Novos tempos pedem novas formas de significar e isso se reflete nos termos que adotamos para expressar pensamentos, sentimentos e ideias.

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Você já deve ter observado como tem sido cada vez mais recorrente o uso de palavras como parentalidade, maternar e paternar. Tudo isso forma parte de uma nova consciência quanto aos processos cognitivos e afetivos que envolvem a constituição familiar, sobretudo se existe a intenção de assumir as funções de maternagem e paternagem.

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Fato é que essas expressões estão surgindo somente agora na vida de muitas pessoas com filhos e filhas adolescentes, podendo gerar a sensação de falta de escolha ou possibilidade de ter agido diferente. 

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Deixo aqui um convite para vermos essa fase desta outra perspectiva.

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Reconhecendo novos caminhos

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Muitas mães compartilham que fizeram “tudo errado” e já não tem mais o que fazer quando não conseguem ter diálogo com os filhos adolescentes. 

 

Como orientadora parental, contribuo para que a maternidade possa ser percebida como um caminho de desenvolvimento pessoal para quem desejar trilhá-lo. Nesse processo, o momento de ação se revela quando fica claro para nós o que funciona e o que não funciona mais.

 

Vamos fazer um exercício:

 

Imagine que na adolescência você decidiu ingressar em uma carreira e mais tarde percebe que ela não faz mais sentido. Você pode reconhecer que a escolha fez parte de outra fase e reformular, ou se manter insatisfeita pela vida afora.

 

A maternidade, tal como nossa vida profissional, precisa de revisões, aperfeiçoamentos e reformulações de caminho. Observe a sua caminhada materna: ela não se mantém a mesma desde o nascimento do filho até sua idade adulta.

 

Agora imagine que você começou um negócio próprio. Em seu nascimento, ele é pequeno e exige um acompanhamento presencial constante. Com alguns anos, você adquire competências, contrata pessoas para ajudá-la e delega algumas tarefas. É como o filho que vai para a escolinha na primeira infância: você se vê mais livre para outras funções, surgem novos desafios, e assim por diante.

 

A adolescência é uma nova fase e novos arranjos precisam ser estabelecidos. Como mães, crescemos junto com nossos filhos e esse desenvolvimento contínuo exige o nosso olhar para dentro de nós e é o que permite nossos filhos crescerem e se perceberem como alguém independente de nós.

 

Parte da nossa missão é que eles se tornem seres autônomos, sendo assim, seja na fase que for, desperte a consciência de que você pode construir e reconstruir sua maternidade. É possível fazer diferente!

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O que fazer para transformar?

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No processo de orientação parental, através da Metodologia da Parent Brasil, contribuo para apoiar essa fase de transição familiar, facilitando o reconhecimento dos pontos de tensão que desencadeiam em angústia e sensação de que é impossível lidar com tantas demandas pessoais e ainda dar conta das emoções, sentimentos e desentendimentos presentes nas relações.

 

Como é o processo:

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• Uma jornada prática  individual ou em grupo;

• Em 10 sessões estruturadas para expandir a consciência e a fluidez da conversa;

• Uso de ferramentas para trazer a motivação através de questionamentos focados na meta desejada;

• Acesso à própria engrenagem e modelo mental, visão de mundo e relações.

 

A partir do processo, você:

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• Acessa, compreende, integra e organiza seus estados emocionais;

• Adquire autoconhecimento, autodesenvolvimento, autoestima e autoconfiança;

• Vivencia os próprios ciclos com uma visão mais ampla;

• Reconhece o estilo de vida que deseja aliar ao que acredita;

• Aprimora a qualidade dos seus relacionamentos;

• Encontra clareza sobre o impacto de suas escolhas para lidar com os obstáculos em sua caminhada;

• Passa a agir em prol da conquista de objetivos, compreendendo que o caminho também precisa ser desfrutado;

• Delimita o tempo necessário para o crescimento individual e, assim, se comunica com consciência e coerência, harmonizando as áreas da vida que lhe são importantes.

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Fazendo todo o percurso desta jornada, na prática, obtém os resultados acima descritos, construindo uma nova lente por onde se percebe o todo da vida familiar e os demais contextos de suas relações, a começar por si mesma.

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Vamos conversar?

 

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